segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

“NEM UM GRAMA”: Mina de ouro de Eike na Colômbia não produziu nada

Eike Batista
O empresário Eike Batista, antes de ser preso, na semana passada, acusado de pagar propina ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse, em entrevista à Rede Globo, que era dono de uma mina de ouro na Colômbia. “É a maior mina de ouro da Colômbia. Cem por cento minha”, disse Eike.
Na La Bodega, nome da mina, nada de ouro e prata, mas, sim, muita polêmica. A equipe do Fantástico foi à Califónia, no país colombiano. Um vilarejo localizado no Nordeste com 1.800 habitantes. Segundo a reportagem, há mais de 20 anos que não há produção de ouro na região.
“Nem um grama”, garantiu Fredy Gamboa, presidente do Sindicato dos Mineiros da região. Ele ainda ressaltou que as empresas que chegaram lá “nunca saíram da fase de prospecção”.
As oportunidades de ouro na região eram grandes. A primeira empresa que chegou encontrou boas possibilidades de investimento e expansão da riqueza mineral, o que chamou a atenção de mineradoras multinacionais. Em 2011, foi a vez de Eike. O empresário comprou a La Bodega, que pertencia a um grupo canadense, por quase R$ 1,4 bilhão.
Aquisição
Um doleiro ouvido na investigação revelou que a compra da La Bodega foi utilizada como justificativa para pagar uma propina de R$ 55 milhões para Cabral. Para repassar o dinheiro, contou o doleiro, Eike elaborou um contrato fictício simulando que o profissional ganhava comissão para viabilizar o pagamento ilícito.
Notícias ao Minuto

Fonte: Jean Souza
AÇAI DA PRAÇA

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